Durante a fiscalização, o operador de uma das máquinas apresentou a documentação de autorização da atividade, que, no entanto, estava vencido. No documento, Baltazar Teixeira Cavalcante Filho constava como sendo o responsável.
A atividade é pratica recorrente na região desde o ano de 2014. Esta semana, o prefeito eleito Marcos Lisboa oficializou uma denúncia ao IMA, apresentando um relatório que descreve os danos ambientais e patrimoniais causados pela extração irregular.
O gerente de Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, explica que as chaves dos veículos são retidas até que o proprietário da concessão vencida explique-se no Instituto. Segundo ele, o prazo para renovação da licença é de 120 dias antes do vencimento - para que seja concedida, o concessionário tem de provar estar cumprindo as exigências.
"Entre os compromissos de quem exerce a atividade estão o respeito aos limites para extração apenas no leito do rio e a reparação dos danos ambientais provocados ao longo das margens, com a total recuperação da mata ciliar", explicou Ferrari.
Ao IMA, o prefeito eleito de Paulo Jacinto disse não acreditar que as exigências estejam sendo cumpridas. "Formulamos relatório com imagens e entregamos o documento ao atual gestor do município, Ivanildo Pereira do Nascimento, solicitando a imediata cassação do alvará para a atividade", emendou Lisboa, destacando que, que além dos danos ambientais, a movimentação das caçambas, muitas vezes sobrecarregadas com areia, pelas ruas da cidade também tem trazido prejuízos ao patrimônio público, com destruição do calçamento em diversos pontos.
Condomínio irregular
E no mesmo município, os fiscais do IMA também flagraram a construção de um loteamento irregular no município. O proprietário foi autuado e a obra interditada.Fonte: Gazetaweb/AdrianoNoticias
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