Há cinco meses outra decisão de mão de ferro da Arsal aconteceu com a empresa Veleiro, que fazia a linha Quebrangulo, Paulo Jacinto, Viçosa, Cajueiro e Atalaia. Desativou a empresa, prejudicando milhares de usuários, principalmente os idosos - que a cada final de mês se deslocam para uma dessas cidades a fim de receber sua aposentadoria.
E o pior é que os idosos tiveram que pagar passagem na Vans, o que não acontecia nos ônibus. Existe um movimento entre os prefeitos eleitos de fazer um manifesto apelando ao bom senso do governador Renan Filho, para solicitar a revogação do ato ditatorial da Arsal. Esse mesmo manifesto será entregue aos representantes da Assembleia Legislativa para lutarem pelo retorno dos ônibus de passageiros nessa rota, desativada há cinco meses.
Na rede social ganhou espaço o protesto, como o exemplo de Gustavo Alfredo, que comentou: "esses ônibus da foto são os mais antigos da frota palmeirense e têm apenas 9 anos de idade, fabricado em 2007. Como a Arsal pode afirmar que a frota da empresa é velha e dizer que tem ônibus com mais de 10 anos, se o mais velho tem nove anos?", questionou Alfredo, acrescentando: "isso é politicagem."
O jornalista e escritor palmeirense Pedro Oliveira foi mais duro. "Não podemos aceitar esta atitude criminosa da ARSAL. É perseguição mesquinha e intolerável e esse órgão mostra ser incapaz de agir em defesa do consumidor", comentou Oliveira.
Já Henrique Morais, disse que "seria bom que a ARSAL tivesse a mesma atitude com as sucatas que transitam em Maceió, levando os estudantes para o CEPA". Já José Hugo Rocha disse "esperamos que o palmeirense Luciano Barbosa tenha pulso para resolver esse imbróglio."
O deputado Val Gaia se reuniu, no sábado, com a direção da empresa palmeirense, com o prefeito eleito Julio Cézar e estará no dia 8 numa reunião com o presidente da Arsal, Marcos Vasconcelos e o deputado Ronaldo Medeiros, líder do governo na Assembleia Legislativa.
Fonte:AL1/Blog Adriano Noticias
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