O portal Já é Notícia conversou com as irmãs Lívia e Lidiane Veríssimo. As jovens relataram que a foto em que elas aparecem vem sendo compartilhada em grupos de WhatsApp, e junto com a fotografia comentários como: “essas devem fazer parte do mesmo grupo”. “Estamos assustadas com esse tipo de comentário. Estamos com medo”, declarou Lívia.
A foto que vem sendo compartilhada foi a mesma usada pela equipe que investigou o caso. Através da fotografia, a Polícia Civil conseguiu identificar a suspeita por meio de uma tatuagem no pé direito de Thayse Nascimento. A tatuagem é a mesma que aparece no vídeo gravado durante o esquartejamento da vítima, divulgado pelo próprio grupo.
“Antes de divulgar a foto, a polícia tomou todo o cuidado, recortou a foto de forma que a gente não aparece, mas acabaram pegando a foto original no Facebook da Thayse e falando esses absurdos envolvendo nossos nomes”, disse Lidiane.
Para tentar acabar com o compartilhamento da imagem, as irmãs começaram a espalhar nos grupos um texto informando que não tem ligação nenhuma com a suspeita de participar do crime e que a fotografia foi tirada durante o carnaval de 2015, época em que a mãe de Thayse estava se relacionando com um parente de Lívia e Lidiane.
Confira o texto na íntegra:
“Advertência
Se você anda divulgando ou compartilhando essa foto, tome cuidado com os comentários generalistas ou maldosos. As pessoas que aparecem na foto com a Thayse não têm nenhuma ligação com o ato praticado por ela. Essa foto foi tirada no carnaval do ano passado e foi fundamental para a polícia chegar à conclusão de que Thayse participou do crime, por conta de uma tatuagem no pé direito. Perceba que a própria polícia tomou o devido cuidado ao publicar a foto recortada na mídia. Ao fundo aparece apenas a mãe da Thayse.
Portanto, caso você comente ou compartilhe comentários na foto em que a Thayse aparece com outras pessoas, (a foto que não foi publicada pela polícia na mídia), poderá responder judicialmente, ao comprometer a imagem de outras pessoas que não possuem nenhuma relação com o crime. Lembre-se seu número e seus dados ficam registrados nos comentários, ou, compartilhamentos que você faz.”
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