
Maria de Fátima fazia o mesmo percurso que sempre faz para ir buscar remédios no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), mas hoje ela não conseguiu se livrar das irregularidades das calçadas, que são assim em toda a cidade.
A queda da aposentada pode ter causado uma fratura no braço. Sem poder se levantar, os moradores da rua acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros-socorros no local do acidente.
Em seguida, a equipe do Samu levou Maria de Fátima Lopes para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA).
A lei existe no país. É de responsabilidade dos municípios. Mas, não tem jeito. Ninguém resolve essa situação. E não é nada fácil.
Para evitar a situação que aconteceu com a aposentada Maria de Fátima, a prefeitura da cidade teria que colocar em prática a Lei da Calçada e fazer com que todos os proprietários também cumprissem as normas de acessibilidade dos pedestres que trafegam pelas calçadas.
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu Anexo I, traz o conceito normativo de calçada, definindo-a como “parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins”.
Acidentes de quedas da própria altura são um dos mais registrados pelo Hospital de Emergência do Agreste. O acidente de dona Maria de Fátima foi mais um registrado em Arapiraca.
Por 7Segundos
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